terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Inteira. Finalmente posso encher minha boca e dizer que estou inteira.
Meu coração está inteiro, minha alma está inteira. Me sinto eu mesma
novamente. Me sinto bem. Me sinto feliz. Me sinto independente.
Me sinto de volta. E nunca, jamais, irei embora de novo.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Meu coração está cansado.
Ano novo, vida nova. Não. Sem você, não. Me nego, me recuso a aceitar não te ter do meu lado. Não vou dizer que parei de viver com sua ausência. Mas nada é como fora um dia. A minha ficha não caiu ainda, e não cairá. É tudo uma questão de costume, porque quando a sua falta me assombra, o sofrimento é inevitável. Anos podem passar, mas tudo continuará sempre a mesma coisa. Assim como eu imaginava, o primeiro pensamento foi você. O primeiro desejo, a primeira falta, o primeiro choro, o primeiro grito. A primeira dor de muitas. É... você.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

DESATIVADO DURANTE
TEMPO INDETERMINADO.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Larissa Bello

05 de Dezembro de 1995, eu não havia completado sequer um ano de idade. Pois eu, tão pequenina e sem entendimento de nada, mal sabia o quão especial era esse dia. Com toda a certeza, posso dizer que mesmo sem saber falar ou expressar meus sentimentos, eu sabia, no fundo do meu pequeno coraçãozinho, que naquele exato momento, estava para ocorrer um dos acontecimentos mais especiais da minha vida. O nascimento da minha prima, minha querida irmã que não tive. Passaram-se alguns dias, e finalmente chegou minha festinha de 1 ano. E como sempre, ao meu lado desde pequena, ela estava ali. Com pouco mais de um mês, já se tornando presença constante em minha vida, como se faz até hoje. Ambas frágeis, pequeninas e recém-chegadas ao mundo. Do mesmo modo, ambas unidas. Garanto que não é por acaso que nos chamam de primas-gêmeas. Por maiores que sejam as diferenças fisicas, há algo que nos une lá no fundo, bem lá dentro. Este mesmo algo, nada nem ninguém pode mudar. Porque força nenhuma pode ser maior do que amor de irmãs. Não só nós duas, mas todos ficavam surpresos, quando chegavamos em algum evento, fosse familiar ou não, vestidas do mesmo modo. Me lembro claramente, como se fosse ontem, quando chegamos ao clube para ficarmos na piscina. Estávamos com o mesmo biquini, a mesma bolsa, o mesmo chapeuzinho. Ambos da Polly, diga-se de passagem. Relembro-me, que em épocas festivas, como natal, dias das crianças, e etc... Nossos familiares nos compravam presentes idênticos, iguais. Porque ambos sabiam que se o gosto agradasse a uma, agradaria a outra também. É algo que ninguém jamais explicará, é algo forte demais. Todos sabem, que podemos passar séculos sem nos ver, mas quando nos reecontramos, é como se nada tivesse ocorrido e como se tempo nenhum tivesse atrapalhado. Nos abraçamos, nos beijamos, e conversamos como se morassemos juntas. E assim fora desde pequenininhas, até hoje, quando posso dizer que nada entre nós mudou. A única diferença daqueles tempos para cá, é que a cada dia que passa, a minha certeza que você é a irmã dos meus sonhos, que é de você que eu preciso do meu lado pro resto da minha vida aumenta cada vez mais. As nossas risadas, batatas, panelas, nossos brigadeiros, celulares, cabelos, minha tortinha do Mc Donald's, recordações, fotos, videos... tudo isso me faz perceber que minha vida sem você, não seria dignamente chamada de vida. Eu te amo muito, e isso nunca vai mudar, não importa o que possa vir a acontecer. My Soul Sister.
Ilícita, melancólica. Minha visão era turva, meu mundo era fechado. Passou a ser assim desde que ele se fora. Nunca doeu tanto ouvir uma música. Os dias bonitos, os raios de sol, o canto dos pássaros... eram afrontos para mim desde que passei a conviver com a ausência dele. Foi tudo tão rápido, tão repentino... e por mais que fosse de outra maneira, eu jamais aceitaria o fato de não tê-lo aqui comigo, como sempre foi. Não sei sorrir sem lembrar de nossos momentos felizes; Não sei chorar sem lembrar da saudade que existe em mim; Não sei fazer nada que não tenha a presença ou a essência dele. Não sei me contentar com lembranças, não consigo. Não me dói vê-lo com outra, mas me dói saber que eu não o terei novamente. Dói mais ainda, quando lembro que esse sentimento é eterno, e conjuntamente, a minha dor e as minhas mágoas também. Maltido amor.

sábado, 11 de dezembro de 2010

1 ano... e parece que foi ontem.

Antes que eu pudesse perceber, ele já havia colado nossos lábios, numa colisão um tanto quanto rápida e maravilhosa. Senti os famosos choques percorrerem todo o meu corpo, e pararem direto no meu coração. Minhas mãos estavam molhadas, eu suava frio. Minha cabeça não raciocinava, não era hora. Ele me beijava com intensidade, porém com carinho. Confesso que tentei relutar um pouco, afinal, não poderia me entregar tão facilmente depois de tudo o que ele me fez. Mas espera um pouco... não era isso o que eu sempre quis? eu já não estava ali mesmo? por fim, acabei desistindo de corta-lo e me rendi aos encantos dele. Ele me beijava com vontade, com ferocidade, porém com calma, explorando cada canto da minha boca. Nossos lábios tinham um encaixe perfeito, como se fossem feitos um para o outro. Nossas linguas brincavam com intimidade, como se aquilo ocorresse a todo instante. Enquanto me beijava, ele acariciava minhas costas e eu entrelaçava meus dedos em seus cabelos macios. Foi quando percebi que havia perdido o controle. Ao mesmo tempo, como se fosse possível, ele entrelaçava suas pernas, sincronizadamente com as minhas. Nesse momento, ele cortou o beijo, olhos em meus olhos e me deu um demorado selinho. Após alguns sussuros, depositou calmamente um beijo em minha testa e repousou em meus braços. Pareciamos tão feitos um para o outro, nosso encaixe era tão perfeito, que eu cheguei a achar por um minuto que eu era a garota certa para ele. Mas esqueci de me lembrar, que nada dura para sempre. E devo dizer, que tudo acabou ali, da mesma forma que começou. Nosso tempo estava se esgotando, eu tinha que partir. O olhei por uma última vez. Seu rosto sereno, sua expressão suave, seus olhos levemente fechados. Sua respiração, que antes estivera ofegante e agora havia se acalmado, acompanhava o som do seu leve e lento batimento cardíaco. Eu poderia passar o resto da minha vida o vendo dormir, que eu jamais me cansaria. Mas eu tinha que partir. Foi quando ele abriu os olhos, e em questões de segundo, levantou-se e saiu do meu campo de visão. Foi quando constatei que naquele momento, mais do que nunca, eu iria sofrer. Por ter que aprender a viver sem aquilo que eu sempre quis e tive por um minuto. Mas que na verdade, eu queria para sempre.
10/12/2009 e 11/12/2009