Ilícita, melancólica. Minha visão era turva, meu mundo era fechado. Passou a ser assim desde que ele se fora. Nunca doeu tanto ouvir uma música. Os dias bonitos, os raios de sol, o canto dos pássaros... eram afrontos para mim desde que passei a conviver com a ausência dele. Foi tudo tão rápido, tão repentino... e por mais que fosse de outra maneira, eu jamais aceitaria o fato de não tê-lo aqui comigo, como sempre foi. Não sei sorrir sem lembrar de nossos momentos felizes; Não sei chorar sem lembrar da saudade que existe em mim; Não sei fazer nada que não tenha a presença ou a essência dele. Não sei me contentar com lembranças, não consigo. Não me dói vê-lo com outra, mas me dói saber que eu não o terei novamente. Dói mais ainda, quando lembro que esse sentimento é eterno, e conjuntamente, a minha dor e as minhas mágoas também. Maltido amor.